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Era uma vez o amor.

“Um jovem músico com natureza sensível e, com uma imaginação fértil, se droga com opio em um ataque de desespero amoroso. A dose de narcótico, demasiado débil para causar-lhe a morte, o submerge em um sonho profundo ao que o acompanha com estranhas visões, durante las quais os seus sentimentos, sensações e recordações são transformados pela sua mente doente em pensamentos e imagens musicais.”*

A profundidade destas palavras destaca a forma como contrui a minha mais recente música. 

Para começar a explicar esta música, tenho de falar do significado especial que tem a melodia principal da música Milliel – 10

Para o autor desta composição, “Milliel”, a melodia em piano corresponde ao personagem secundário, enquanto que o violino corresponde ao personagem principal. 

Podemos verificar que existe um pequeno suspense no início da música, que termina com a visão ao longe com um amor à primeira vista. 

Foi como romper todos os seus pensamentos depois de ver ao longe a pessoa que lhe alterou a forma como o seu coração bate. Começa a caminhar para cada vez mais próximo da sua amada e, no seu interior sente a sua proximidade, a sua voz e aquela palpitação volta. 

Aproxima-se o momento em que o “Milliel” tem de tomar o controlo da situação, e começa a ouvir a voz do seu amor, uma voz fascinante, sexy, que se repete na sua cabeça uma e outra vez. 

Respira fundo (inicia o violino) e invoca a sua voz interior, imaginando a sua primeira conversa com a pessoa amada, cheio de argumentos, cheio de entusiasmo por ter a coragem de ir ter com a pessoa que lhe faz palpitar de uma maneira mais forte o seu coração. 

Depois de um pequeno respiro.

O Milliel começa a escutar pela primeira vez a sua voz (entra o piano num ritmo diferente, uma melodia diferente), na primeira pessoa, cheia de alegria, com um ritmo, apresenta-se, “Eu sou a Carolina”, até ao momento em que os dois começam a conversar agradavelmente e, em certo momento ela pergunta algumas vezes porquê. 

O Milliel argumenta cada vez com mais intensidade, a pergunta cada vez mais insistente do e porque uma e outra vez. 

Até que o Milliel para e lhe pergunta, “Vamos começar de novo?”. 

A imagem muda, como de um abrir e fechar de olhos e, vejo a Carolina. Estamos num campo verde num dia de sol, vejo-a ao longe (toca a primeira melodia de piano), no instante seguinte estão os dois juntos convivendo em harmonia até um final feliz juntos.

“Incluindo a amada mesma, causa dos seus males, se converteu para ele em uma melodia, uma espécie de ideia fixa que ouve em todas as partes e que sempre volta.”*

Chegou a hora de poderem descobrir a música que descrevi acima e, comprovarem por vocês mesmos a forma como compôs a minha música. A descrição do primeiro momento que ouvi e falei com o meu amor. 

Disfrutem do momento. 

*Hector Berlioz – (Compositor Francês) – 11/12/1803 – 08/03/1869. 

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