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Propriedade intelectual

Propriedade intelectual. 

Todas as pessoas sabem, ou deviam de saber o que é isto de propriedade intelectual, e nesse sentido o meu desafio em tentar de uma maneira simples descrever o que é isto de propriedade intelectual, e do seu significado ao nível futuro, ou ainda descrito de outra forma, quando criamos propriedade intelectual de qualidade, quais os benefícios que essa propriedade nos podem trazer para a nossa vida. 

Muitas pessoas das artes podem até me criticar depois de lerem o que aqui vou escrever, mas é uma opinião, uma realidade, ou simplesmente uma escolha de vida, e nesta área das escolhas de vida que cada um quer fazer, só depende dele, e das influências que esse indivíduo tem que o fazem  mover numa certa direção. 

Vou dar dois exemplos, o primeiro é aqui no metro de Madrid, e o segundo é nas margens do rio cena em Paris. São exemplos destintos, mas que convergem em pontos, e se transformam nas realidades das pessoas que fazem disso vida, quer no hábito, quer no status social que ocupam. 

Quem conhece o metro de Madrid, funciona como uma sala de ensaio para músicos, que querem aperfeiçoar a sua técnica, divulgar a sua arte musical, e que fazem muitas vezes desse local, o seu local de sobrevivência, com o qual ajuda para pagar contas, e para a sua sobrevivência. Para mim todas estas pessoas são profissionais da arte musical. 

No segundo exemplo falo de pintores que vendem pequenos quadros, ou de maior dimensão, a transeuntes turistas que ali passam nas ruas, e que compram aqueles pequenos exemplares, como de um souvenir se trata-se e de uma recordação da passagem por Paris. 

Todas estas pessoas têm de viver, e todas elas dedicam-se aquela arte porque querem, ou porque simplesmente se entregam a arte, e consideram que morreriam para ver realizado o seu sonho, e fazerem do seu sonho a sua realidade, a vida nem sempre é justa, nem sempre é sorrir, nem sempre é alegria, e por mais nem sempre que eu possa escrever, as coisas não vão mudar. 

Quando se quer realizar um sonho grandioso, passa pela propriedade intelectual, isso sem dúvida, agora a pergunta é, como é que eu sei que a propriedade intelectual que eu estou a criar tem realmente valor? E como é que eu sei que essa propriedade intelectual que eu estou a criar, vai ser valorada como tal no futuro? 

Durante a minha vida tive uma período da minha vida de reflexão, em que simplesmente acreditava que era possível realizar o meu sonho, mas que precisava de me conhecer, e de aprender com os erros que tinha cometido no passado. Para depois conseguir seguir para a realização do meu sonho.  Neste período aprendi o valor de adquirir conhecimentos através dos livros. 

O meu primeiro grande livro de música foi um livro de harmonia de 600 páginas de tamanho A4, e numa certa parte do livro o autor descreve a sua história, o seu percurso académico, a sua história como compositor musical, e a vida que teve, e até onde tinha conseguido chegar, e na quantidade de projectos que agora ajudava a desenvolver, e que faziam dele a pessoa que era actualmente. Como parte final dizia assim, tenho XX idade, estudo música desde os meus 6 anos de idade, isto dá mais de 50 anos dedicados a arte chamada música, em que agora sou professor catedrático de musicologia pela Universidade de Madrid. No meu histórico tenho músicas de anúncios publicitários, tenho bandas sonoras, para além de musicais para teatro, e músicas para programas de televisão, e o meu segredo chama-se estudo, dou o nome de estudar, de praticar, de me dedicar a uma causa, ou dito de uma forma mais simples, de dedicação a uma arte que reconhece o meu valor como estudante durante os meus últimos 50 anos. Este foi o exemplo, ele durante toda a sua vida criou, e construiu propriedade intelectual, e não parou de estudar só pelo facto de já se encontrar bem, ele continuou e continuou a estudar e a querer saber mais sobre aquela arte, continuou a querer saber mais sobre a arte que se transformou na sua profissão, e que actualmente ainda nos dias de hoje, ainda continua a ser a sua arte. 

Para terminar deixo uma pergunta simples, o que será que muitos artistas não fizeram para evoluir nas suas arte? Ou, será que a pratica e o contacto por fazer, aperfeiçoar a sua técnica tomou conta deles e o estudo não faz sentido, e só a pratica dá frutos? 

São coisas que só o tempo pode responder, mas tenho uma certeza, no mundo profissional global, os profissionais escolhidos para fazerem e marcarem a inspiração de outros profissionais, são os que dedicam mais tempo a melhorar as suas técnicas, a estudar, a aprender, e a fazer. Porque este é o sentido, é só assim se consegue realmente criar propriedade intelectual de relevância, intemporal, e que no futuro realmente dá frutos e nos consegue manter numa arte que amamos, e que se assim fosse daríamos a vida por ela. 

Para terminar esta minha #chapter de hoje, acrescento que se alguém pensar que consegue realmente viver toda uma vida numa arte assim, sem este tipo de dedicação, um dia daqui por uns anos vão se lembrar destas minhas palavras e vão entender a quantidade de tempo que têm gasto das suas vidas em que não aprenderam nada, em que não fizeram mais nada que não fosse perder tempo com coisas superficiais e que não as levaram a lado nenhum. Os exemplos que aqui dou é no desejo que nenhuma das pessoas que estão a ler neste momento está minha #chapter, passem pelo facto de estar na rua, no metro, ou seja onde seja, a pedir dinheiro porque acreditaram numa arte, entregaram-se a ela, e porque as escolhas delas não foram as melhores, vivem dependentes de outras pessoas. 

As artes cada vez menos aceitam amadores, ou simplesmente praticantes, é só aceitam profissionais, em que a palavra profissional, significa reconhecimento das suas qualidades profissionais.

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